Dia 11/52

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(Dia 11) Fizeram uma pequena lista endereçada ao Papai Noel, e ofereceram inclusive opçōes, diante do risco de ele não encontrar alguma coisa, na ferrenha disputa do comércio do Polo Norte. Mas fizemos em família um acordo para oferecer a eles também experiências diferentes, alguma coisa surpreendente, e não era jamais uma questão de dinheiro, mas sim de pensar no que pode agradar, no que pode indicar um caminho gostoso e divertido. Não foi difícil pensar no que faria feliz o pequetito, que tem aproveitado a voz forte que tem pra cantar junto com um monte de gente, gente de todo lugar, música de gente grande. Ganhou da vovó um microfone, plástico colorido, meio estridente, perfeitamente adequado. Pro menino escolhemos uma cesta de basquete. Plástico também, cestinha pequena, do tamanho dele, boa pra trazer pro corpo a energia que ele carrega quando vê o jogo na TV.

E a melhor parte desta história foi ver que sabemos quem eles são, sabemos o que de fato fala com cada um deles. Não precisam do último lançamento do mercado, não precisam que a gente diga sim a todos os seus pedidos, e nem que a gente os trate de forma idêntica. Têm prazeres e alegrias próprias, individuais, às vezes cíclicas, às vezes persistentes… São capazes de se entusiasmar com a felicidade do irmão, de compartilhar emoções, mas também vivem profundamente no espaço que é só deles. Por volta das 15h, ou coisa parecida, abriram sorridentes os presentes, se apressaram pra montar, pra ver como é, e, até a hora em que tiveram energia, foi ali que estiveram. Todos os grandes arremessos e as melhores músicas em uma tarde.